Cruz

Resgatado

Procedência

Capela de Nosso Senhor dos Passos da Fazenda Boa Esperança

Estado de origem

Município/distrito de origem

Belo Vale

Assunto ou tema

Categoria

Sacro

Tipo de objeto

Escultura

Materiais e técnicas

Madeira; Entalhe; Policromia.

Data ou período

Época

XIX

Ano

Data

Período

Descrição Época/Ano

Dimensões

Altura (cm)

57.5

Largura (cm)

Profundidade (cm)

13.5

Diâmetro (cm)

Peso (g)

Descrição

Cruz e base em madeira com hastes cilíndricas e superfície irregular. Base de parte inferior pentagonal sob montículo amorfo, com fundo reto. Parte superior com traves cilíndricas em forma de tronco desgalhado, com resquícios de douramento. A cruz encontra-se levemente abaulada e inclinada para frente. Apresenta cor azul claro, com áreas de madeira exposta e resquícios de douramento.

Informações complementares

A cruz compunha juntamente com uma cristo um crucifixo de Nosso Senhor do Bonfim, e ficava na Capela de Nosso Senhor dos Passos da Fazenda Boa Esperança. Além do tombamento federal (Processo: 569-T-, folha Nº 84 de 27/08/1959), a Fazenda Boa Esperança possui tombamento estadual pelo Decreto Nº 17.009 de 27/02/1975, inscrito no Livro do Tombo I Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico/ Livro do Tombo II- Belas Artes e III – Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos. A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XVIII que pertenceu a Romualdo Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba, um influente mineiro que atuou ativamente nos cenários político e econômico da região. A sede da Fazenda Boa Esperança foi construída sobre fundação de pedras, com estrutura de madeira e vedações em pau a pique, na parte interna da sede é possível observar tabuado largo e forro de madeira em gamela. Na fazenda existe também uma capela com rica ornamentação, apresentando um retábulo com rico trabalho em talha dourada, com altar dedicado ao Senhor dos Passos, além de painéis com pinturas, nas paredes e no forro. Nesse ambiente encontrava-se o bem desaparecido.

Inscrições e marcas

Autor

Proteção legal

Tombamento federal, Tombamento estadual

Ato normativo

Fazenda: Processo: 569-T-, folha Nº 84 de 27/08/1959 - Livro do Tombo Belas Artes.

Documentos públicos (ex. fichas de inventário, dossiê, documentos originais etc.)

Instituição responsável

MPMG - Coordenadoria de Patrimônio Cultural

Situação atual

Situação

Recuperado

Local de custódia

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais / Gerência de Elementos Artísticos – Diretoria de Conservação e Restauração

Data de obtenção

05/03/2012

Forma de obtenção

Sem informação

Operação

Informações adicionais

A peça foi encaminhada ao Iepha-MG para guarda provisória por motivos de: capela em obra.